ARQUIVO DE LEITURA

Editada por Desrotina
400 Páginas

“Aconselharam-me este livro já há algum tempo, e quando o recebi como prenda de natal eu não esperei nem mais um segundo. Precisava de ler.

Bem, eu não o li, digamos que o devorei e adorei cada página. T.J. Klune tem uma bibliografia incrível, e tem um trabalho que representa perfeitamente o mundo LGBT+ com uma facilidade tremenda. Quando uma pessoa entra nos mundos dele, é tudo tão natural que parece que vale mais a pena viver entre as folhas do que na vida dita 'real'.
Linus é a personagem principal, um assistente social, responsável por fiscalizar e avaliar orfanatos de crianças mágicas, e é delicioso ver como Linus é uma pessoa tão cinzenta nas primeiras páginas e acaba o livro tão colorido e belo.
Os capítulos são longos, é verdade, mas conseguem ser lidos com uma facilidade tremenda, é quase tão suave como manteiga a derreter.
Uma história simples, que pode cativar pequenos e graúdos rapidamente, destaca personagens incríveis como Arthur Parnassus, o diretor do orfanato com um segredo, e os seus 'meninos' - Talia, uma 'gnoma' com um humor muito afiado, Phee, uma fada envergonhada, Theo, um pequeno dragão com um tesouro encantado, cheio de botões. Sal, um jovem traumatizado com o passado, que se transforma num pequeno cão, Chauncey, um rapaz alforreca que sonha ser hospedeiro de hotel e o meu favorito... Lucy, o anti-cristo. Sem sombra de dúvida que Lucy destruiu o meu coração. A grande ameaça do mundo, o portador do fim do mundo, amante de música, mas com um coração incrível.

T.J. Klune passou a ser um dos meus autores referência, sem sombra de dúvida.
E vale a pena ler, claro.”

Editada por Redhook
384 Páginas

“Comprei este livro em uma visita a St. Andrews, na Escócia, e disse, assim que o vi, que adoraria.

Com magia suficiente. Quando comecei a ler percebi que seria cativante e que me faria viajar com facilidade, além de me deixar perder sem problemas.

Uma história complexa e muito atual que leva o leitor a acompanhar Biddy, a personagem principal, na descoberta do mundo ‘real’, tendo sido mantida na ilha durante toda a sua vida, sob os cuidados de Rowan, um mágico invulgar.

Biddy está longe de ser uma daquelas personagens principais irritantes das quais queremos nos livrar a todo custo, ou é muito imatura para realmente irritar. Ela é independente, forte e determinada, e só isso já é cativante. Não sei se foi influenciado pelo local onde comprei esta obra, ou não, mas imaginei tudo com aquela beleza cinzenta e mágica dos mares do norte, o aroma das algas e o apelo mágico da Escócia, mas foi divertido praticar minha leitura, o meu inglês, com esse livro que não economiza na linguagem cuidadosa e super bem desenvolvida de H.G. Parry.

Gostei muito do livro, cativante e controlado na quantidade de magia, sem exagerar.”